Injustiça feita pelos jesuitas ao meu antepassado
Quero aqui homenagear e ao mesmo tempo denunciar um crime cometido ao meu antepassado Jorge Lopes da Costa, que era pessoa influente na cidade do Salvador, onde exerceu funções, como procurador da Câmara, tesoureiro da Misericórdia e procurador da Condessa de Linhares (filha de Mem de Sá). Filha de Mem de Sá (c. 1506-1572), 3.º Governador do Brasil, D. Filipa foi condessa de Linhares, por casamento com D. Fernando de Noronha (†1608). Viúva e sobrevivendo a seus filhos, D. Filipa de Sá deixa como herdeira universal de todos os seus bens e rendas, herdados de seu pai e do conde seu marido, a Companhia de Jesus, para construção da igreja do colégio de Santo Antão-o-Novo em Lisboa, cuja capela-mor destinou em testamento para seu panteão. Os bens móveis de D. Filipa, avaliados no total em mais de 3 milhões de reis, foram arrolados pelos Jesuítas em inventários da fazenda, prata e ouro, e livros, compreendendo cada um 211, 88 e 30 entradas, respectivamente, que revertem em cerca de 1.000 e