O governo está mentindo para nós. Reforma previdenciária é uma fraude

Bem dizia Roberto Gomes Bolaños, vulgo Chaves: “Se você é jovem ainda amanhã velho será”. Era uma canção cantada em um de seus episódios.
Hoje parece mesmo que a velhice ficou esquecida, e mesmo os que passam por ela não querem aceitar sua situação, e tentam a todo o custo dizer que ainda são fortes e tem vigor.
Esse tipo de pensamento é tudo o que os “Senhores do mundo”, querem que as pessoas com essa ideia pensem, mas o que os anciãos não dizem é que tanta saúde e vigor se dá a custa de uma alimentação regrada e drogas que eles consomem.
Os remédios e os planos de saúde estão abocanhando cada vez mais recursos dos gastos de saúde das famílias brasileiras. Eles já representam quase 80% dessas despesas. E a população acima de 60 anos é a que mais sofre. Os idosos gastam 58,1% a mais que a média da população para arcarem com os custos médicos, de acordo com a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) de 2008/2009, divulgada ontem pelo IBGE.
A parcela dos remédios nos gastos subiu de 44,9% para 48,6%; e a participação das despesas com planos de saúde, de 25,9% para 29,8%. Na faixa etária acima de 70 anos, a fatia da renda gasta com remédios sobe a 53,54%. Com plano de saúde, vai a 30,23%.
http://abp.org.br/portal/clippingsis/exibClipping/?clipping=16752
garantir o direito do idoso de poder ter sua renda mensal é acima de tudo um ato humanitário.
A aposentadoria, que teve seu inicio no final do século 19, na Alemanha, com o chanceler Otto von Bismarck, que estabeleceu em 1889 um sistema nacional que assegurava o pagamento de uma pensão a todos os trabalhadores do comércio, indústria e agricultura que tivessem 70 anos ou mais. A idéia foi logo adotada na Áustria e na Hungria e, a partir de 1920, espalhou-se por outros países da Europa. Ao criar esse benefício, que atendia a reivindicações trabalhistas, Bismarck pretendia conter o crescimento das idéias socialistas, que se espalhavam pelo continente. No Brasil, a primeira lei que cuidou da aposentadoria é de 1923 e só se destinava a proteger os ferroviários. Depois, outras leis foram sendo editadas para beneficiar as demais categorias.
http://mundoestranho.abril.com.br/historia/quando-surgiu-a-aposentadoria/
o governo alega que o rombo da previdência, que hoje é de R$149 bilhões, é por culpa de nossos velhinhos aposentados e os pensionistas.
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2016/09/1816450-reforma-da-previdencia-exige-mais-10-anos-de-contribuicao.shtml
Devido à manipulação da mídia, as pessoas estão convictas de que existe um deficit na previdência e que a reforma é necessária a urgente.
Mas… Não há deficit previdenciário! Não há rombo da previdência! O que existe é um superavit previdenciário!
A professora de Economia da UFRJ, Drª Denise Gentil, demonstrou claramente em sua tese de doutorado que o Governo executa uma fraude contábil nos cálculos das receitas e despesas com a Seguridade Social.
O Governo pega a receita de contribuições previdenciárias ao INSS, que é apenas uma das fontes de receita, e deduz (subtrai) dessa receita o total dos gastos com benefícios previdenciários.
Por esse cálculo que o Governo divulga, nós teríamos ano passado (2015) um [falso] deficit de 85 bilhões de reais.
O dinheiro arrecadado para a Seguridade, não poderia ser gasto com outras coisas.
Quando pegamos o total dessas receitas e deduzimos as despesas com Saúde, Previdência Social e Assistência Social (o tripé), inclusive as despesas com burocracia, o que existe é um SUPERAVIT.
Esse superavit é crescente, e atingiu um ponto máximo em 2012, quando tivemos 78 bilhões de reais de superavit previdenciário.
Mas para onde está indo todo este dinheiro? Infelizmente, o Governo tem desviado esse superavit para gastar no orçamento fiscal. Dinheiro que deveria ser gasto na proteção social está sendo utilizado para outros fins. Como o pagamento de juros.
A Dr.ª Denise explica que esses juros vêm do lançamento de títulos públicos para controlar a SELIC.
[Obs.: A taxa Selic é a média de juros que o governo brasileiro paga por empréstimos tomados dos bancos. Quando a Selic aumenta, os bancos preferem emprestar ao governo, porque paga bem. Já quando a Selic cai, os bancos são "empurrados" para emprestar dinheiro ao consumidor e conseguir um lucro maior. Assim, quanto maior a Selic, mais "caro" fica o crédito que os bancos oferecem aos consumidores, já que há menos dinheiro disponível.]
O Brasil paga as maiores taxas de juros, reais e nominais, do mundo.
http://alestrazzi.jusbrasil.com.br/artigos/364811617/o-rombo-da-previdencia-e-uma-mentira
portanto, o problema não são nossos velhinhos, os aposentados, os pensionistas, o problema é o sistema politico atual, onde esses covardes, que só pensam em seu próprio bolso, vem a publico e diz a todos que a reforma previdenciária é urgente, enquanto na verdade o fim da corrupção é que deveria ser a grande preocupação deles, o fim de tantas regalias e de tantos cargos comissionados.
Tenho chegado a conclusão de que a democracia nada mais é do que um enriquecimento fácil e ilícito, onde ganha não quem tem as melhores propostas, mas sim quem paga mais, quem dá mais, e depois de eleito ele recupera o “investimento” com poucos meses, você já reparou que uma simples pintura de cal em uma praça, sempre fica orçamentada em milhões, tudo é muito caro quando se trata de obras publicas, e depois vem me dizer que o Brasil está falido?
“Feliz é a nação cujo Deus é o Senhor.”
Salmos 33:12
Está na hora de refletirmos melhor nosso sistema político, e principalmente, colocar Deus no lugar dele, e o lugar dele é como Senhor, rei dos reis, o rei justo, o rei que faz com que todos tenham tudo, um rei socialista, mas não um socialismo louco que os homens querem implantar, mas um socialista humanitário que sabe que o trabalhador é digno de seu salário, que sabe que as pessoas merecem respeito, que sabe que os idosos, os pensionistas, e principalmente, os trabalhadores, tem que ter seu direito honrado.
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