Jesus

Colocam o meu nome em oficinas e salões ao lado de inúmeras fotos de mulheres nuas, sorridentes e infelizes;
Colocam o meu nome em consultórios onde represento apenas um símbolo preso a parede já que ali praticam tudo, menos cristianismo;
Colocam o meu nome em entidades de ensino onde “Cristãos” se envergonham de pronunciar o meu nome, como se eu tivesse traído Judas Iscariotes e não ele a mim;
Colocam o meu nome em clubes onde sou apenas ornamentação;
Colocam o meu nome perto de balcões onde a minha frente desfilam bêbados e vagabundos;
Colocam o meu nome em salas de cinema onde passam filmes pornográficos para o faturamento do dono que é “cristão”;
Colocam o meu nome em associações onde eu apareço menos do que todos;
Colocam o meu nome em templos que contrastam com minhas vestes;
Colocam o meu nome em hospitais que não recebem seres que eu chamei de “meus pequeninos”
Colocam o meu nome em paredes, pescoços, estampa de camisa, tatuagem, em vez de estar, PRIMEIRO, no coração!

adaptado da obra "Assim voltamos do inferno", Neymar de Barros, editora Shalon, 1° edição, 1976

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