O NOME DE DEUS


“O insondável que se pode sondar
Não é o verdadeiro insondável.
O inconcebível que se pode conceber
Não indica o inconcebível.”
Assim começa o poema de Lao Tsé, um pensador chinês do século V antes de Cristo, ou seja, não conheceu Jesus, nem o judaísmo, mas entendeu profundamente e em poucas palavras o que significa Deus.
Paulo, em sua epístola aos romanos, no capítulo onze, versículo trinta e três, concorda com o pensador ao afirmar que os juízos de Deus são insondáveis, e agora em pleno século XXI existe muitas pessoas se sentindo “donos de Deus”, como se ele pudesse ter algum dono, e exigem isso ou aquilo, e se esquecem que tudo é ou deve ser pela vontade de Deus.
Por mais que façamos definições a respeito de Deus, nunca poderemos chegar próximo ao que ele realmente é, por isso Jesus preferiu apenas de chama-lo de pai(Lc 10.22). Ao contrário de Moisés, que queria a todo o custo saber o nome do Deus que o mandava falar a faraó, e a resposta foi “Eu sou te enviou”(Ex 03.14).
Devido a isso fico triste quando vejo pessoas querendo taxar Deus disso ou aquilo. Por exemplo, podemos citar os Árabes com seu Alah, ou os testemunhas de Jeová, sendo que se esquecem que a pronuncia a tempos se perdeu, e o mais certo seria Yawé ou Jawé. Agora estão jogando por nossa goela a baixo que Jesus Cristo é na verdade Yeshuá Hamashia. Estive certa vez em um casamento e o pastor orou “em nome de Yeshuá Hamashia...amém”, o resultado foi o espanto de todos e alguns ainda exclamavam: “Tá amarrado Exú do mal”.
Resumindo, não importa o nome que se dê, ele é o pai, o criador, e o mantenedor de tudo, e, por isso devemos honra-lo e respeitá-lo. Basta saber que ele é, e que não há nenhum que se compare a ele.

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